Preenchendo seu currículo Lattes - CNPQ
Esse é um passo a passo do procedimento para preencher o currículo na Plataforma Lattes do CNPQ. Esse vídeo foi fornecido e distribuído pela ...
por estacoesdigitais 1 ano atrás 4901 exibições
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Esse é um passo a passo do procedimento para preencher o currículo na Plataforma Lattes do CNPQ. Esse vídeo foi fornecido e distribuído pela ...
por estacoesdigitais 1 ano atrás 4901 exibições
Este vídeo é para aqueles que quiserem saber como começar a preencher o seu currículo Lattes. Espero que ajude!!!!
por daniellesalves 2 meses atrás 174 exibições
Tutorial de introdição a plataforma Lattes para pesquisadores. Cadastramento e campos de preenchimento
por richardbmaciel1 10 meses atrás 1736 exibições
Um dos maiores cientistas brasileiros, o físico Césare Mansueto Giulio Lattes, mais conhecido como César Lattes, tornou-se um ícone na produção científica mundial e um símbolo, para o Brasil, que serviu de inspiração e estímulo para as gerações seguintes.
Lattes, no período da Segunda guerra mundial, iniciou pesquisas que contribuiriam para o avanço da ciência em relação à estrutura atômica. A descoberta do ‘méson pi’ (partícula efêmera, com massa entre a do elétron e a do próton) foi essencial para os estudos sobre radiação. Para efetuar suas pesquisas Lattes, com notável espírito empreendedor, montou o laboratório de Chaclataya, na Bolívia. Em parceria com outros pesquisadores, obteve importantes avanços como a reprodução artificial dos píons. Em trabalho conjunto com japoneses, fez descobertas como o fenômeno das 'Bolas de Fogo', nome dado às nuvens de mésons no interior dos átomos. Apesar de ser crítico de Einstein, suas pesquisas foram fundamentais para o desenvolvimento da 'Teoria da Relatividade', pois foram precursoras para a concepção dos 'quarks'. Dessa forma, apresentam fundamentos das teorias sobre a criação e a expansão do universo.
As contribuições de Lattes não se restringem ao meio acadêmico, no período de 1945 e 1956, houve uma forte interseção entre ciência e política. Os pesquisadores tinham a noção de que a ciência, para progredir, tem que partir de preceitos políticos capazes de arregimentar apoio logístico e financeiro em questões estratégicas para o desenvolvimento nacional. Em 1946, criou o CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas) como o primeiro centro independente para pesquisa em física, agora ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia. As suas participações perante organizações de fomento a pesquisa também foram decisivas como integrante da comissão responsável pela instituição do CNPq. Participou no período de fundação, nas primeiras reuniões e, posteriormente, como membro do Conselho Deliberativo de 1953 a 1955. Teve grande atuação em universidades como USP, na cátedra do Departamento de Física da Faculdade de Filosofia, em que implantou o laboratório de emulsões nucleares, e UNICAMP, na direção do Departamento de Cronologia, Raios Cósmicos e Altas Energias do Instituto de Física, onde montou o laboratório de Síncroton. De 1950 a 1959, esteve presente na Comissão de Raios Cósmicos da União Internacional de Física Pura e Aplicada, em que demonstrou a necessidade de integração em parcerias e cooperação entre nações em prol do desenvolvimento científico. Recebeu várias homenagens nacionais e internacionais em reconhecimento ao legado de suas contribuições. A história do cientista confunde-se com a história da ciência no Brasil e no mundo. (Centro de Memória do CNPq)
Desde meados dos anos 80, já havia entre os dirigentes do CNPq a preocupação pela utilização de um formulário padrão para registro dos currículos dos pesquisadores brasileiros. Os objetivos deste formulário seriam, além de permitir a avaliação curricular do pesquisador, a criação de uma base de dados que possibilitasse a seleção de consultores e especialistas, e a geração de estatísticas sobre a distribuição da pesquisa científica no Brasil. Foi, então criado, um sistema denominado Banco de Currículos que à época, contava com formulário de captação de dados em papel e etapas de enquadramento e digitação de dados em um sistema informatizado.
No final dos anos 80, o CNPq já disponibilizava às universidades e instituições de pesquisa do país, através da rede BITNET, precursora da Internet no Brasil, buscas sobre a base de currículos de pesquisadores brasileiros. À época, a base de dados contava com cerca de 30.000 currículos.
No início dos anos 90, o CNPq desenvolveu formulário eletrônico para a captação de dados curriculares para o Sistema Operacional DOS, denominado BCUR. Os pesquisadores preenchiam o formulário e o enviavam em disquete ao CNPq, que os carregava na base de dados.
Com a disseminação do Sistema Operacional Windows no meio acadêmico, O CNPq disponibilizou, juntamente com os formulários eletrônicos para automatização dos programas de bolsas à pós-graduação e habilitação de orientadores, o Currículo Vitae do Orientador para o ambiente Windows. Devido ao estágio ainda inicial do uso da Internet no Brasil, a rede foi utilizada apenas como meio para o envio de dados gerados de forma off line pelos respectivos formulários eletrônicos. Pouco tempo depois, uma outra versão de formulário eletrônico para cadastramento de dados curriculares foi desenvolvida pelo MCT e denominado Cadastro Nacional de Competência em Ciência e Tecnologia - CNCT.
Ao final dos anos 90, o CNPq contratou os grupos universitários Stela, vinculado à Universidade Federal de Santa Catarina, e C.E.S.A.R, da Universidade Federal de Pernambuco, para que, juntamente com profissionais da empresa Multisoft, e técnicos das Superintendências de Informática e Planejamento, desenvolvessem uma única versão de currículo capaz de integrar as já existentes.
Assim, em agosto de 1999, o CNPq lançou e padronizou o Currículo Lattes como sendo o formulário de currículo a ser utilizados no âmbito do Ministério da Ciência e Tecnologia e CNPq.
Desde então, o Currículo Lattes vem aumentando sua abrangência, sendo utilizado pelas principais universidades, institutos, centros de pesquisa e fundações de amparo à pesquisa dos estados como instrumento para a avaliação de pesquisadores, professores e alunos.
No final do ano de 2002, e após o desenvolvimento de uma versão em língua espanhola do Currículo Lattes, o CNPq, juntamente com a Bireme/OPAS ,cria a rede ScienTI. Essa rede, formada por Organizações Nacionais de Ciência e Tecnologia e outros Organismos Internacionais, teria o objetivo de promover a padronização e a troca de informação, conhecimento e experiências entre os participantes na atividade de apoio a gestão da área científica e tecnológica em seus respectivos países. Como forma de incentivar a criação das bases nacionais de currículos, o CNPq passou a licenciar gratuitamente o software e fornecer consultoria técnica para a implantação do Currículo Lattes nos países da América Latina. Assim, o Currículo Lattes foi implantado em países como Colômbia, Equador, Chile, Perú, Argentina, além de Portugal, Moçambique e outros que se encontram em processo de implantação.
Em julho de 2005, a Presidência do CNPq cria a Comissão para Avaliação do Lattes, composta por pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, com o objetivo de avaliar, reformular e aprimorar a Plataforma Lattes, corrigindo possíveis desvios e promovendo o aperfeiçoamento da ferramenta.
Comissão para Avaliação da Plataforma Lattes
A Presidência do CNPq criou comissão, através da portaria n° 117 de 27 de julho de 2005, com o objetivo de promover a reavaliação na Plataforma Lattes.
A Comissão Lattes, constituída pelos professores Emílio José de Castro e Silva (UFBA), Márcia Cristina Bernardes Barbosa (UFRGS), Henrique Rozenfeld (USP), Vera Sílvia Marao Beraquet (PUC/Campinas) e por representantes da Coordenação Geral de Informática do CNPq, trabalhou desde a data da sua constituição até o presente momento, tanto através de reuniões presenciais, quanto por meio de conferências eletrônicas. As inovações e modificações sugeridas pela comissão e adotadas pelo CNPq basearam-se em idéias dos membros da comissão e de consulta ao banco de sugestões da comunidade científica usuária da Plataforma Lattes, coletadas ao longo dos últimos anos pelo CNPq.
Modificações significativas foram também sugeridas e introduzidas pela Diretoria do CNPq, representada pelos professores Manoel Barral Netto e José Roberto Drugowich de Felício, e pelo próprio presidente da instituição, professor Erney Felício Plessmann de Camargo.
A atualização da Plataforma Lattes visou sempre torná-la mais racional, prática e confiável. As críticas e sugestões consideradas necessárias, devem ser encaminhadas ao CNPq que adotará as iniciativas necessárias para que as mesmas sejam utilizadas como refinamento para outras mudanças.